sexta-feira, 22 de junho de 2012

Moeda é dinheiro e o dinheiro, moeda é...

1. Moeda Metálica

Quando as sociedades generalizaram a utilização de certos metais preciosos, como o ouro ou a prata, estes produtos vieram preencher o lugar da moeda mercadoria. Estas novas “moedas” eram inicialmente usadas na forma de pó ou em barras e o seu valor estava associado ao peso e à pureza (título) do metal, o que exigia sempre processos de pesagem e contas que as tornava pouco práticas, especialmente para compras de baixo valor.
Tornava-se útil uma forma em que a quantidade e a pureza do metal fossem definidas e constantes, com uma marca própria que as identificasse facilmente e de diversos valores pré-definidos para permitir quer as compras de valor elevado quer as compras de baixo valor. Surgiu assim a moeda metálica cunhada (cunho – instrumento com que se dá a forma à moeda).
Inicialmente, o valor monetário ou facial da moeda era igual ao seu valor metálico.
Actualmente, as moedas correntes são habitualmente de valores baixos (moedas de trocos) e o seu valor monetário é em geral muito superior ao valor do metal.

2. Papel Moeda

As actuais notas de banco têm a sua origem nos certificados que os cambistas e ourives emitiam pelos depósitos de metais preciosos ou de moedas destes metais que recebiam para guardar nos seus cofres. Estes certificados eram depois usados como forma de pagamento e os seus possuidores podiam trocá-los pelos valores que representavam junto dos respectivos comerciantes. Mais tarde, os bancos passaram a emitir certificados bancários com a garantia de poderem ser trocados, em qualquer momento (à vista), pelo correspondente valor em moeda metálica (ouro ou prata) junto do banco emissor. Era a moeda representativa, pois representava o respectivo valor em ouro ou prata retido nos cofres do banco.
Com o tempo, os bancos passaram a emitir parte deste papel a descoberto, isto é, sem a correspondente quantidade de metal precioso nos seus cofres, mas mantinham a garantia da convertibilidade desta moeda de papel. Era a moeda fiduciária (do latim fidus, que significa fé), as pessoas confiavam na sua convertibilidade.
Quando o Estado passou a assumir o controlo da emissão de moeda começou por decretar a obrigatoriedade da aceitação das notas como forma de pagamento – curso legal– e, mais tarde, a sua não convertibilidade – curso forçado, o papel-moeda.
O papel-moeda apresenta-se sob a forma de notas de banco com valor estabelecido e garantido pelo Estado.
Actualmente, as Moedas (notas e moedas) dos diversos países têm estas características: valor estabelecido e garantido pelo Estado e curso forçado – não convertibilidade.

3. Moeda Escritural

A moeda escritural refere-se aos meios utilizados para fazer operações pagamento utilizando as contas bancárias: cheques, transferências bancárias, etc. Estas operações representam movimentos de escrituração nas respectivas contas-correntes através de registos contabilísticos.

          3.1. Moeda Eletrónica
Uma das mais recentes formas de movimentar os depósitos bancários (moeda escritural) utilizando os sistemas electrónicos e informáticos: operações utilizando os cartões bancários (também referida como moeda ou dinheiro de plástico) através das caixas automáticas ou ATM (Automatic Teller Machine), como as Caixas Multibanco, ou os terminais de pagamento automático dos comerciantes, e as operações bancárias utilizando o computador (também referida como moeda informática).


Para mais informações, consultar... http://www.dolceta.eu/portugal/Mod7/Moeda,16.html

Autoria Equipa DOLCETA
DOLCETA PORTUGAL - Educação online para a cidadania
Coordenação nacional da responsabilidade de:
Prof. Doutora Clara Magalhães
Universidade de Aveiro / Campus Universitário de Santiago / PT 3810-193 Aveiro

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