DOLCETA Portugal: A educação financeira na sala de aula

A educação financeira não deve ser dissociada das Fases de Desenvolvimento Emocional, Social e Económico das crianças e jovens a quem se destina.

A criação de um ambiente propício à educação financeira deve constituir um objectivo central nas práticas dos professores. Deverão seleccionar "temas" que, à partida, despertem curiosidade nos alunos.

Por exemplo, a pergunta:

- O que fariam se, milagrosamente, recebessem uma determinada quantia em dinheiro?

pode ser o pretexto para um início de conversa.

Um professor deverá, antes da aplicação de qualquer metodologia para o ensino de conceitos financeiros, preparar-se especificamente para os alunos que tem:

fazer um levantamento das competências necessárias a desenvolver na área financeira;
identificar as expectativas dos alunos;
adequar o material disponível às necessidades e expectativas.

Fazer um enquadramento do tema de modo a reforçar a curiosidade do aluno em conhecer mais; disponibilizar materiais para que os alunos possam manipular, simular, experimentar, etc.; dosear a orientação consoante o empenho e a motivação dos alunos; simplificar conceitos, se necessário; apresentar heurísticas para uma exploração do tema, poderão ser estratégias a adoptar .

Os professores têm a sua própria teoria pessoal sobre a forma de descrever um plano de aula, pois sabem como, para quem e porque estão a ensinar. Decidem que critério utilizar em cada aula tendo em conta o contexto específico em que ocorre a aprendizagem. Não há um caminho certo: o professor pode escolher, e então será responsável pela sua escolha. Isso significa que os professores devem ser sempre capazes de defender e explicar essa escolha.

O motivo mais importante para escolher uma ou outra estratégia é garantir que os alunos não são apenas receptores de conhecimentos, mas também são capazes de reflectir, planear, avaliar e agir sobre o seu processo de aprendizagem.

Planos de aula podem ser encontradas em

Lições para a educação financeira