segunda-feira, 30 de abril de 2012

Gestão do Orçamento Familiar (2)


Como fazer um orçamento?


No momento em que estivermos diante de um papel ou de um plano para fazer um orçamento, muitas dúvidas irão surgir. Para que o orçamento de cada pessoa ou família tenha efeito prático, é necessário seguir algumas dicas:

  • Estimar cuidadosamente o rendimento. Infelizmente, muitas vezes, este lado do orçamento, não conseguimos controlar totalmente. Circunstâncias pessoais, crise económica, etc, podem afectar o rendimento final.
  • Ter a certeza que não foram esquecidas algumas despesas importantes. Rever saldos das contas bancárias para ter a certeza que os principais itens estão incluídos. As decisões terão maior impacto sobre as despesas, que são geralmente mais fáceis de gerir, especialmente obrigações de curto prazo (se tivermos uma hipoteca a 30 anos a nossa capacidade de gerir é próxima de zero).
  • A elaboração do orçamento é muito importante para prever quando se produz um rendimento e quando se faz uma despesa. Mas não é suficiente. Além disso, é necessário pensar no fluxo de caixa - o timing é importante. As datas de recebimento e de consumo podem estar desfasadas no tempo. Normalmente há um intervalo de tempo entre esses momentos. É preciso certificarmo-nos que esta lacuna é levada em conta.
  • Considerar quais os aspectos que podem afectar o orçamento. Quais são as ameaças e oportunidades ao nosso redor. Pensar sobre medidas alternativas se surgirem mudanças importantes. Por outras palavras, preparar um plano B.

domingo, 29 de abril de 2012

Estado dos pneus...





Com o regresso das chuvas, há que rever o estado dos pneus. 


Entre as preocupações que possamos ter, há certamente pormenores que escapam à maioria das pessoas... 


Para ajudar a esclarecer, propomos que aceda ao sítio:

O projeto DOLCETA procura ajudar a formar o cidadão que procura uma informação específica, sensibilizando-o enquanto consumidor que se pretende vir a ser esclarecido.





sábado, 28 de abril de 2012

Gestão do Orçamento Familiar (1)



Não podemos dissociar a Educação do Consumidor da Gestão do Orçamento Familiar. Podemos ser um consumidor informado mas se não fizermos uma gestão conveniente do nosso orçamento de nada nos serve essa informação.


Porquê a importância de um orçamento familiar e do seu controlo?


Geralmente, quando alguém, pela primeira vez, é abordado com a ideia de elaborar um orçamento a resposta é sempre a mesma: Como é possível prever o futuro?
Um orçamento é um plano, um mapa onde, num lado, se escrevem os rendimentos e, no outro, as despesas que prevemos para um determinado período. O principal segredo para se criar um bom orçamento passa por fazer previsões de despesas futuras, a partir do que se fez no passado.
Cada indivíduo ou família decide, em cada momento, como dividir o seu rendimento disponível entre consumo e poupança. Designamos por consumo a despesa em bens e serviços com vista à satisfação de necessidades e desejos. Estas podem ser necessidades básicas, como alimentação, vestuário e habitação; ou desejos associados ao consumo de bens de luxo, como férias num país exótico. A poupança é a diferença entre o rendimento disponível e a despesa em bens de consumo, sendo igual à variação da riqueza do indivíduo ou família. A decisão entre consumo e poupança é, em última análise, uma decisão entre consumo no presente e consumo no futuro.
Então, quais são os motivos para me convencer que eu tenho de fazer um orçamento?
  • Pensar sobre o futuro. Analisar quais as minhas expectativas sobre o meu rendimento futuro - quem sabe - talvez constatando que é o momento de começar a pensar em mudar de emprego, ou de estudar algo diferente, ou de confirmar que estou no caminho certo.
  • Pensando no futuro, vou perceber quais serão as minhas despesas. Posso reduzi-las? Posso assumir novos compromissos, para além dos que já tenho?
  • O equilíbrio entre receitas e despesas irá mostrar duas possibilidades: liquidez excedentária ou falta de dinheiro (a que podemos chamar saldo positivo ou saldo negativo). No entanto, tenho de ser muito honesto comigo mesmo: devo levar em conta a forma optimista ou pessimista como tenho vindo a fazer as estimativas do orçamento.
  • Se o meu orçamento mostra saldo positivo a médio prazo, eu posso começar a pensar em como investir. Outra possibilidade será a de aumentar as nossas despesas. No entanto, não me posso esquecer de confirmar primeiro o rendimento auferido e as despesas fixas obrigatórias.
  • Na situação oposta, se as minhas projecções mostram saldo negativo, tenho de pensar em como reduzir as minhas despesas e, se isso não for possível, analisar as diferentes formas de aumentar o rendimento.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Educação do Consumidor


Vivemos numa sociedade impregnada de consumo. Somos, aliás, consumidores para toda a vida. 
Esta situação é completamente nova, em termos civilizacionais, iniciou-se depois da segunda guerra mundial quando nos países da América do Norte, da Europa Ocidental e em algumas regiões da Ásia e da Oceânia se instalou um modelo económico assente na produção, distribuição e consumo de massas.
Consolidou-se uma nova realidade no mundo dos negócios, na lógica da produção e da transformação dos bens e da apresentação dos serviços, todas as atividades comerciais tiveram que se adaptar às exigências de um mercado com cada vez mais escolhas e cada vez mais contratos. Nestas circunstâncias, o consumidor viu-se confrontado com a necessidade de conhecer as suas próprias necessidades e de estabelecer novas hierarquias, estabelecer critérios para as suas compras e adquirir comportamentos solidários e responsáveis, para procurar assegurar uma intervenção cívica, coerente e organizada, no consumo e nos seus efeitos nas atividades económicas e no planeta. A informação e a educação do consumidor constituiram-se como dois direitos fundamentais para assegurar um bom uso do dinheiro, escolhas seguras, responsabilidade face ao mercado e ao bem comum, e um acesso mais sustentado ao bem estar e à qualidade de vida.

Por que é importante a Educação do Consumidor?

As mudanças rápidas e os riscos potenciais do consumismo a que se assiste na sociedade atual, tornam um imperativo para quem é consumidor que ele tenha em consideração e reflita sobre as consequências das suas boas e más opções no que se refere ao consumo.
Nenhum consumidor está, por si só, habilitado a fazer uma filtragem, de modo racional e crítico, das mensagens da publicidade que os assaltam a toda a hora. Os cidadãos precisam de informação e de educação que lhes permita alcançar uma consciência crítica, que os leve a distinguir entre necessidades reais e necessidades artificiais e o modo de as gerir.
Para conhecer que tipo de consumidor se é, nada melhor que fazer um teste rápido no sítio http://dolceta.eu/portugal/Mod4/Que-consumidor-sou-eu.html

Depois do teste realizado, partilhe connosco os seus resultados e dê-nos a sua opinião ou sugestões que considere interessantes.


quinta-feira, 26 de abril de 2012

Alimentação em Casa...que cuidados?


O Projeto Dolceta - Educação do Consumidor online sugere-lhe alguns cuidados na alimentação praticada em casa...Tome nota:

Como armazenar alimentos em casa?
Armazenar convenientemente os alimentos, no seio doméstico, pode ser uma tarefa ingrata onde os recursos existentes por vezes não são adequados e a sensibilidade para os ajustar pode ser escassa. Perceba, nesta secção, como inverter essa ideia! Ler mais


Re-aquecer os alimentos...sim ou não?
É muito comum, em casa proceder-se ao re-aquecimento de refeições preparadas noutro momento com o objectivo de minimizar o tempo dispendido com a confeção alimentar. Além disso, rentabiliza-se também o orçamento doméstico e aproveita-se o tempo para aquilo que se gosta. Existem cuidados de segurança alimentar que deve conhecer para impedir dissabores naquilo que vai comer…Ler mais


Como re-aproveitar comida mantendo a segurança?!
O tempo despendido na elaboração de uma refeição e a rentabilidade económica que se deseja alcançar, sobretudo no contexto doméstico, promovem usualmente o aproveitamento de sobras alimentares, para serem consumidas numa próxima refeição. Este facto se não for conscientemente realizado poderá oferecer risco de saúde ao consumidor pelo que vale a pena debruçarmo-nos, neste artigo, para os cuidados que devem ser respeitados na sua manipulação. Ler mais



quarta-feira, 25 de abril de 2012

"Educação do consumidor" para Professores


Informação útil sobre controlo da segurança alimentar


De acordo com a Legislação Europeia, cada estado membro deve ter o seu sistema oficial de controlo, e desenvolver as actividades adequadas para informar o público, e salvaguardar a segurança alimentar.Em Portugal a ASAE (Autoridade de Segurança Alimentar e Económica) salvaguarda a segurança alimentar para comerciantes e consumidores. 
A ASAE é a autoridade administrativa nacional especializada no âmbito da segurança alimentar e da fiscalização económica. Deste modo, é responsável pela avaliação e comunicação dos riscos na cadeia alimentar, bem como pela disciplina do exercício das actividade económicas nos sectores alimentar e não alimentar, mediante a fiscalização e prevenção do cumprimento da legislação reguladora das mesmas. 
No exercício da sua missão, a ASAE rege-se pelos princípios da independência científica, da precaução, da credibilidade e transparência e da confidencialidade.